"São sempre as mesmas perguntas que desde a infância passam pela cabeça de Tereza. Porque as perguntas realmente sérias são apenas aquelas que uma criança pode formular. Só as perguntas mais ingênuas são realmente perguntas sérias. São as interrogações para as quais não há resposta. Uma pergunta para a qual não há resposta é uma cancela além da qual não há mais caminhos. Em outras palavras: são precisamente as perguntas para as quais não há resposta que marcam os limites das possibilidades humanas e que traçam as fronteiras de nossa existência)" - KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser.
Minha mãe sempre me diz que eu ainda devo estar na "fase do porque". As vezes é uma curiosidade que chega a ser idiota, outras vezes é um desejo puro de obter conhecimento e caminhar pelas estradas depois daquela cancela.
Minha mãe sempre me diz que eu ainda devo estar na "fase do porque". As vezes é uma curiosidade que chega a ser idiota, outras vezes é um desejo puro de obter conhecimento e caminhar pelas estradas depois daquela cancela.
São sempre elas(as perguntas) que nos movem, queremos sempre saber pra onde vamos, como foi que nascemos, o que acontece depois da vida. O interessante é que muitas vezes nos deparamos com um pergunta ingênua e simples, vinda da boca de uma criança, e que não sabemos nem por onde começar a procurar a resposta.
2 comentários:
Sou apaixonada por esse livro, A insustentável leveza do ser. *.*
Mas este post me fez lembrar um segundo livro, menos profundo, e mais bobo. infantil até. "O guia do mochileiro das Galáxias". O livro diz que existe no mundo - desde sempre - uma pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais, que ninguém conseguia a resposta. No fim, descobre-se que a resposta é 42, mas ninguém sabem exatamente qual é a pergunta. haha. Ou seja, sempre vão ter coisas que nós nunca vamos saber, mas a busca pela resposta nos faz evoluir *.*
ok, comentário fail esse meu.
beijos!:*
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