25.11.08

Meus bons amigos

Se podemos falar de coisas preciosas nesse mundo uma delas com certeza são nossos amigos... o que seria de nós sem eles?! Eu falo porque preciso de amigos. Não consigo ficar um dia inteiro sem um bom papo, ou mesmo jogar conversa fora e dar boas gargalhadas, e o que seria de mim sem meus bons amigos?!!! O interessante é que hoje em dia não precisamos conhecer alguém pessoalmente para nos sentir ligados a essa pessoa, e não tem pouco tempo que isso vem acontecendo. Se traçarmos uma linha podemos ver que as relações interpessoais através de meios eletrônicos vem de muuito antes da internet, msn, orkut.... e por ai vai. Não é do meu tempo, e nem tenho conhecimento o suficiente para falar disso, mas desde a época das radio novelas nos sentimos ligados a alguém do outro lado de um aparelho eletrônico, quantas não eram as mocinhas apaixonadas com os 'galãs' dessas radio novelas. Com a televisão as relações passaram a ser ainda mais fortes, além dos sons(que já arrasavam corações :-p) as imagens transmitidas eram como mágica, e o telespectador se encantava com isso.
O tempo passa e então vem a internet... e é a partir dela que começamos a perceber as mudanças que vinham acontecendo a tampo tempo. Começaram a surgir inúmeras ferramentas que possibilitavam as relações interpessoais, e essas nos deixavam(deixam) agarrados na frente de uma tela de computador. E agora(???) que as velocidades das conexões permitem conversas com video as 'relações' se tornam ainda mais fortes.
E esse bla bla bla todo foi só pra dizer o quanto é importante e gratificante ter os nossos amigos, sejam eles virtuais(em mim há sempre com o desejo de conhecê-los pessoalmente :-D) sejam eles nossos amigos de 'carne e osso' (as vezes muita carne a pouco osso, ou o contrario). Amigos... vocês são um dos meu maiores tesouros!!!

Um grande abraço a todos, e os deixo com a musica q me fez escrever essa marmelada toda:


Meus bons amigos, onde estão
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida de forma diferente
Às vezes me pergunto: Malditos ou inocentes?
Nossos sonhos, realidades
Todas as vertigens, crueldades
Sobre nossos ombros aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar

No bem que fez prá mim
Assim, assim, me fez feliz, assim

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo e imperfeito
Meus bons amigos, onde estão
Notícias de todos quero saber
Sobre nossos ombros aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar

No bem que fez prá mim
Assim, assim, me fez feliz, assim

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo e imperfeito

O amor sem fim
Não esconde o medo

Barão!!!
De ser completo e imperfeito

6 comentários:

Igor disse...

vey.. vc tá mt meloso cara! q q aconteceu, vc num era assim =D
huauhahu
zuera brow.. sou seu amigo de "osso e carne, mais osso q carne" e mt maneiro o post viu =)
agora.. sobre essa evolução das telecomunicações aih.. já expressei minha opinião outro dia né!
vender meu pc, pra comprar "CD" (do bão!!)
kkkkkkkkkkkkkk
faz menos mal à mente ;)

Anônimo disse...

nossa.. nunca havia pensado nessas relações na radionovela. Ótima abordagem. Penso que a internet é fantástica por permitir também essas amizades, encontros inusitados, amigos virtuais.. Sem os amigos a vida não teria tanta graça!

de uma amiga de mais carne que osso.. rs

Anônimo disse...

Bem, isso já começa quando se liam livros e nos sentíamos ligados aos personagens. Mas há uma diferença importante entre a relação com os personagens queridos, que vemos em livros, rádio e TV, e os amigos com quem temos contato por carta, telefone ou internet. Estes podem responder, e é isso que constitui a comunicação, segundo um tal de Baudrillard. Tal comunicação não existe com as mocinhas e mocinhos da novela, que desejamos tanto que nos escutem ("Não entre nessa porta, Fulana, Sicrano está armando uma emboscada!").

Samuel disse...

Realmente... as coisas são mais antigas do que eu pensava, no meu caso ainda me prendo mais aos livros do que a qualquer outra coisa.
E a resposta... essa sim é o 'objeto' mais desejado na comunicação.

Anônimo disse...

Ocorre-me agora que, antes dos livros, havia os contadores de histórias. Havia os adultos falando de deuses e heróis às crianças. Grupos ao redor de fogueiras contando seus feitos e os dos antepassados.

Anônimo disse...

Vim retribuir a visita, tão gentil, e eis-me aqui encantada com sua casa e suas idéias.
Sensível, doce e inteligente. Um bom papo!
Grande prazer, Samuel!
Beijos

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